quinta-feira, 25 de novembro de 2010
096
é nestas horas em que esta cama parece tão grande, que mais falta me fazes. nas noites em que dormíamos abraçados quase como que um só; nos beijos a meio da noite e nos fechados pela manhã. por muitos homens que por aqui passem na tua ausência, vou querer ter-te aqui quando voltares, porque és o que nenhum foi, e das-me o que nenhum deu. penso agora ter encontrado a primavera que pensei noutros ter encontrado. esperarei que volte a brotar flores nesta cidade cinzenta.
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