Era uma ainda quente noite de domingo, estava a tomar café com o vaz no habitual sitio, naquela cinzenta cidade. -sauna!- disse ele. -e porque não? já foste a alguma? -Não! -Vamos!
Acabei de tomar o café assim como ele; era uma nova experiência para os dois, já tinha ouvido estórias do monteiro(bastantes por sinal), do vitor e afins. mas por incrível que pareça nunca tinha ido a uma. sabia eu, existirem duas mesmo ao lado da minha casa. fomos a casa levar a ana e, ás cerca das duas da manhã lá decidimos aventurar-nos na sauna. vestimos umas coisas bem discretas e depois de confirmar-mos na net onde eram, lá fomos à procura. fomos à primeira que apesar de cara tinha mau aspecto e aparentava ser frequentada por senhores com idade para serem meus pais, mas com pior aspecto. Depois de perguntar a uma traveca com peso para entrar no novo concurso da sic e aparentar ter um pequeno atrasinho mental, lá descobrimos a segunda sauna, esta com muito bom aspecto.
Ganhámos coragem e lá entramos! Happy Hour; pagávamos apenas 5 euros. o senhor da entrada explicou-nos como funcionava o sistema(imaginem uma sauna gay como um sistema operativo: tens que dar uns certos passos para chegar a um certo fim). ele percebeu que éramos caloiros no assunto. e como bom doutor de praxe mostrou-nos como funcionava(não é claro, no sentido sexual).
Entramos ainda amedrontados e não é que a primeira pessoa que me aparece à frente é o miguel?!? o gajo a quem fiz fisting no carnaval? com tanto paneleiro nesta cidade tinha-me que me aparecer um que já fodi na primeira vez que entro numa sauna?
Carnaval, o habitual jantar lá em casa, éramos apenas 3, isto sem contar com a droga e as muitas garrafas de vinho. durante o jantar íamos vendo os adereços que iríamos utilizar, a maquilhagem e afins. o jorge foi o primeiro a começar a produção, pois esta englobava muita maquilhagem e muitos adereços, a minha e da maria foi a mais rápida e mais pratica para a noite. dado os frequentes números de cheiros e goles que dávamos nos copos. saímos de casa, já muito cegos. entre encontros e desencontros após algum tempo nos reencontramos na habitual rua e fomos ao habitual bar. dançar e beber um pouco. depois disso, lembro-me de estar num sitio de pé direito alto, traves de madeira, amplo, muito amplo, a música não era má, as pessoas não tenho bem noção, lembro-me de escadas e de uma casa de banho onde estava sempre a ir beber água. tenho uma breve recordação de algumas passagens como um menino que me disse que era hetero(não me lembrando eu do que lhe estava a dizer), lembro-me apenas de olhar para ele de cima a baixo e responder: -CLARO QUE ÉS! recordo-me também de sair e de repente estar na rua onde tinha estado horas antes, mas sem luz do dia.
Cheguei a casa, ainda bastante alterado e fui para o quarto tentar dormir, o que se tornaria difícil dado que o miguel se lembrou(estaria a sair da sauna), e perguntou se queria enfiar-lhe um punho no cu! eu como estava fodido como não me lembro de me ver assim. disse: -pois claro que quero!
lá vem o moço até minha casa, e mal entra no quarto não lhe dou tempo se quer dizer uma palavra. começa todo o normal rol de uma foda de uma noite(manhã neste caso). entre beijos, broches, gemidos vou-lhe chamando puta, cabrão, dando-lhe ordens, puxando cabelos, arranhando e ele vai-me dizendo: rebenta-me todo, quero sentir o teu punho bem fundo, abre-me todo e outras coisas que é dificil recordar, dado o meu alucinado estado no momento. entre gritos e gemidos que provavelmente acordaram o meu vizinho do lado e de cima; depois de o foder ele põe-se de quatro no chão do meu quarto, sem antes retirar de um belo saco da nespresso uma garrafa de lubrificante! sim! uma garrafa, parecia uma garrafa de azeite. eu na altura achei super normal, assim como tudo o que aconteceu. como já me tinha instruído no porno há cerca dos rituais e técnicas do fisting, sentia-me mais que preparado(e drogado) para me iniciar. e assim foi! passo a passo lá fui metendo o punho no cu dele. houveram momentos que não vou esconder; que tiveram piada, mas depois aqueles gemidos(sentia eu forçados) e aquele movimento constante não me estavam a dar pica nenhuma(talvez fosse também o efeito da droga a acabar). recordo-me depois de lhe estar a fazer um broche e ele nunca mais se vir, ele limpar o cu, eu ir lavar as mãos e me deitar. lembro-me depois muito bem de no dia seguinte acordar com uma dor de cabeça sem fim e limpar o chão do quarto a fundo!
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
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