quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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o lobo e o julian

Imagina uma selva, imagina uma bela raposa de nome julian, conhecida nas redondezas pelos seus belos olhos azuis, pelo seu pêlo sedoso e sua cauda que se entrelaça entre a vegetação como um belo pavão. Julian a raposa, era conhecida nas redondezas pela sua inteligência, esperteza, pelo seu charme, e acima de tudo pelos seus olhos azuis e o seu belo sorriso. Era um verão quente, um verão especialmente seco, numa nova cidade, com novas pessoas, novos ambientes e novas drogas. Havia partes da noite em que toda a festa parecia uma selva; eu, o lobo, o julian a raposa. entre porcos, cavalos, elefantes, hienas, sapos, zebras. Eramos todos uma mistura de vinho e vodka. Entre flashes, haviam olhares, entre pessoas o lobo seguia a raposa até à casa de banho. Entre o baixar as calças, o me por de joelhos, os arranhões nas costas e os beijos que se transformavam em lambidelas. a raposa gritava de prazer e eu uivava de desejo.
Os dias foram passando e a raposa matreira ia tornando-se mais complicada. o desejo ia confundindo-se com amor e tesão, as noites começaram a ficar rebuscadas, ia tudo tornando-se um jogo de esconde-esconde. O velho bairro era como que um campo de batalha onde nos íamos perseguindo e trocando olhares. Certa noite segui a matreira raposa até ao habitual fim da noite, onde tinha a certeza que ela lá estaria. O tesão era tão grande. entre a multidão eufórica eu sentia o seu desejo dentro das minhas calças. A sua mão suave passando pelo meu cu peludo e indo até à sua cara sabendo e cheirando a tesão. Minutos depois estávamos numa pequena rua, pouco iluminada e entre dois carros. Eu de calças baixadas e a raposa de joelhos, eu em cima do capo do carro e a raposa com a cara no meu cu. Naquelas duas horas não senti frio, não senti inibições. Os corpos suavam e sentia os fortes beijos e abraços dele, como quem que há muito me deseja. Vi nos seus grandes olhos que me queria, que lhe pertencia. Entre gemidos dizia-me: -come-me. Virei-o de costas sobre o capo do carro ali parado, e comi-o. Mal entrei dentro dele soltou um gemido. Ali, senti desejo, paixão, ressentimento, raiva, tesão. Ai soube que era o fim.
acordei, olhei para o meu lado e a bela raposa dormia. Um corpo definido, ligeiramente musculado, um belo cu peludo. Dormia como um pequeno príncipe. Olhei à minha volta e vi as cuecas CK brancas dele, o intenso perfume que põe sempre que vai à caça. O ritual de sexta à noite. O lobo vestiu as calças e ainda com um trago de cidra e meita na boca saiu uivando.

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