terça-feira, 7 de abril de 2009

017

10:00
chegou, vi logo que era bonito e que não era perca de tempo
andamos os dois á procura de um café
estava tudo fechado, era segunda-feira.
continuamos a dar voltas por aquelas mesmas ruas, tão vazias e tão frias
parou o carro em frente á praia que me faz lembrar a infância.
essa mesma infância feliz, onde no sétimo ano fui para as duas com o christophe!
fomos até á praia, cada um tentava arranjar tema de conversa... cláro chegou ao sexo.
não lhe deveria ter contado tantas coisas da minha vida! não sabia que falar tambem.
acho que ele pensou que era um puto armado em puta!
o ambiente gerou-se... e começamos a beijarnos... ai... passamos para o carro.

a luz da lua entrava no carro,
ouvia o respirar dele
o olhar dele de receio se alguém chegasse
os movimentos violentos e ofegantes
a rapidez com que me excitava
tudo foi intenso, selvagem, animalmente fortivo!
veio-se como não vi ninguem a vir-se
tenho as costas arranhadas e mordidelas pelos ombros e braços!
cheguei a casa e adormeci de seguida.
hoje acordei e ainda cheirava a ele
enrolei-me nos lençois e bati uma a pensar nele
fui tomar banho e pus-me a pensar como se chamava!

2 comentários:

  1. olha que interessante poema. alguém admitir que bate punhetas não é comum na poesia portuguesa que é toda cheia de gente sublime. Certamente que volto cá!

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  2. É isso e poemas com erros ortográficos. Também não é comum, e é uma pena. Os erros tornam tudo muito mais personalizado. É muito mais giro.

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