quinta-feira, 2 de julho de 2009

052

são cinco e meia da manha, ainda não preguei olho. estou com a merda dos sonos todos trocados. doi-me a barriga. ouço os passaros já a cantarem. vejo a claridade lá fora, e ao meio dia vou acordar com calor e não mais conseguir dormir, portanto vou ter no máximo 6 horas dormidas. ja bati uma a ver se o sono me vinha e nada, já pus música e nada.

já lhe liguei a dizer que tinha saudades,
já dei voltas na cama,
já me cobri e descobri.
já me pus de barriga para cima, para baixo, perna fora, perna dentro, braço em cima, braço em baixo.
e nada, o sono não me vem

tentei pensar em coisas bonitas;
num monte de roupa, em textos, caras e pilas.
o sono não me vem
tentei lembrar-me dos beijos, abraços
e da ternura da pele dele
o sono não me vem

tentei pensar no futuro
falar inglês comigo próprio
contar carneiros
desenhar no teto
e o sono não me vem

tentei por defeitos nas pessoas
pensei de quem me estou a fartar
e de quem me irrita
o sono não me vem

ele há de vir

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