ele tinha um revolver, vermelho cor de vinho
diziam que era fatal como uma mulher
as suas mãos de homem assim como a sua grossa voz
davam-me leves tragos de fumo
seus olhos focavam os meus
toda a gente sabe
nunca é preciso falar
o cd, por vezes riscado, repetia o mesmo som incessantemente
os cigarros fumados,
misturados com o vinho
e com uma massa
deitavam-se na cama enquanto se ouvia a criança chorar
talvez seja a maneira de falar
ou a de andar
naquele já velho carro, por entre as ruinas da cidade
foi no mergulho que o sexo se fez
por entre as bolas coloridas
a sua voz sonante, cantarolava pela casa
toda a gente sabe
sexta-feira, 24 de julho de 2009
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